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Hospital Ana Nery recebe certificação da Organização Nacional de Acreditação

Hospital Ana Nery recebe certificação da Organização Nacional de Acreditação

Fotos: Leonardo Rattes – Ascom/Sesab

Hospital de ensino, referência no estado da Bahia em procedimentos de alta complexidade, e reconhecido pela excelência nas áreas de cardiologia, nefrologia e cirurgia vascular, o Hospital Ana Nery (HAN) ganhou no último dia 18 o selo ‘Nível 1’ da Organização Nacional de Acreditação (ONA), tornando-se a primeira unidade pública de gestão direta da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) certificada pela entidade.

De acordo com a ONA, a acreditação é um método de avaliação e certificação que busca, “por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde”. Para ser acreditada, a organização precisa “comprovadamente atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente”.

“Essa certificação é mais uma demonstração do cuidado do Governo do Estado com a saúde da população. Ela reforça a qualidade da estrutura do Hospital Ana Nery e de seus profissionais”, avalia a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.

Fotos: Raquel Macedo – Ascom/Hospital Ana Nery

De acordo com Luiz Carlos Passos, diretor geral da unidade, a chancela da ONA ratifica a assistência de excelência prestada pelo HAN, dentro dos conceitos contemporâneos de processos de trabalho sistematizados, relacionados ao cuidado e à segurança do paciente. “Todo o empenho da equipe do Hospital para alcançar a certificação e dar continuidade à busca pela melhoria contínua dos nossos serviços traduzem o compromisso que o Hospital Ana Nery tem com os usuários do Sistema Único de Saúde”, destaca.

Fotos: Raquel Macedo – Ascom/Hospital Ana Nery

Gerido em parceria entre a Sesab e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), através da FAPEX, o HAN é um hospital geral de grande porte, com assistência terciária, que realiza atendimento em regime de internação hospitalar, por demanda espontânea e referenciada para todo o estado da Bahia, nas especialidades de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia Clínica e Cirúrgica (adulto e pediátrica), Cirurgia Vascular (adulto), Nefrologia, Transplante Renal e Cuidados Intensivos.

Em 2023 e 2024, o Hospital Ana Nery foi também reconhecido por ter suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) cardiológicas entre as melhores do país, recebendo o selo UTI Top Performer, concedido pela Epimed Solutions e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Ele é o único hospital 100% SUS do Nordeste a ter essa certificação.

Referência também em cirurgias de transplantes, o HAN é o único hospital da Bahia a realizar transplantes cardíacos e o único do Nordeste a fazer intervenções renais pediátricas, além de ser um dos maiores do país em volume de cirurgias de transplantes renais.

Fonte: Ascom/Sesab, com apoio da Ascom/HAN

Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 17 de maio, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (17), foram discutidos os casos de três mulheres (com 62, 70 e 78 anos) e um homem (com 68 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Mulher de 64 anos, internada em outro serviço com quadro de IAM de parede anterior. Antecedente de hipertenso, diabético. Realizou cate no Hospital Roberto Santos que evidenciou DA ocluída recebendo circulação colateral grau III, Grande marginal com lesão importante em teço proximal. Circunflexa (Cx) com lesão importante e leito fino coronária direita (CD) com múltiplas lesões e bom leito distal. Ventrículo esquerdo (VE) com disfunção. Hemodinâmica enviou o caso para discussão em Heart team para avaliação de proposta cirúrgica.
    Decisão do Heart Team: Após avaliação, decidido por solicitar ao serviço de origem informações claras sobre estado atual clínico, prescrição médica e dados de exames ecocardiográficos.
  • Homem com 57 anos, com caso rediscutido após nova solicitação da CER. Paciente com quadro de IAM em 18/04; realizou CATE com lesão grave de DA médio-distal e lesão de DP e VP em leito distal segmentar e fino calibre.
    Decisão do Heart Team: Diante da anatomia desfavorável para intervenção clinico ou percutânea, optado por manter decisão anterior de seguir com tratamento clinico otimizado.
  • Homem de 73 anos, hipertenso, insuficiência renal agudo KDIGO I. Diagnosticado com IACMCSST. Realizou no HAN cateterismo cardíaco em 27/04/2022: Descendente anterior (DA) apresenta calcificação severa com lesão de 99% na sua origem e oclusão total na sua porção média. Seu leito distal opacifica-se por circulação colateral de grau Circunflexa (Cx) irriga até a porção distal do sulco AV com padrão de artéria dominante, apresentando importante calcificação difusa com lesão de 90% na sua porção média, envolvendo a origem do seu segundo ramo marginal (medina 1,1,1), e lesão de 90% na sua porção distal, em direção ao grande ramo ventricular posterior. Coronária direita (CD) é de fino calibre e pequena expressão anatômica, apresentando lesão de 90% na sua porção média. Hemodinamicista avaliou cateterismo como não viável para tratamento percutâneo.
    Decisão do Heart Team: Decidido por regular paciente para avaliar tratamento cirúrgico.
  • Mulher de 76 anos, tabagista, amputação de membro inferior direito por neoplasia (relato familiar à equipe assistencial atual), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) sem demais comorbidades. Paciente regulada para HAN após decisão de Heart Team. Tomografia computadorizada de tórax (TC) apresentando ectasia da aorta ascendente, aneurisma fusiforme do joelho posterior do arco aórtico, com diâmetro 5.9cm e discreto abaulamento em seu contorno posterior, de aspecto inespecífico neste estudo sem contraste, podendo representar sinal de rotura ou iminência de rotura. Ainda, CATE em 14/04/2022 circulação coronária de dominância esquerda, CD tipo I sem lesões obstrutivas, tronco coronária esquerda bifurcado sem lesões. DA tipo III sem lesões. Cx tipo IV. Mg, VP e descendente posterior sem lesões.
    Decisão do Heart Team: Diante de discussão, decidido por abordagem endovascular com colocação de endoprótese para tratamento de estenose aórtica grave.
  • Mulher de 55 anos, hipertensa, doença renal crônica (DRC) estágio V (CKD EPI 5) – FAV radiocefálica em MSE (confeccionada em 17/11), Cardiopatia valvar: Insuficiência mitral (IM) e aórtica de grau importante. Insuficiência aórtica (IAo) de grau importante, doença de chagas (Sorologia +), nefro litíase prévia com 3 cirurgias para retirada de cálculo renal- 1ª há 25 anos e última há 7 anos e nódulo em tireoide desde 2017 > em acompanhamento com endocrinologista. Ecocardiograma realizado em 11/04/2022: fração de ejeção 45%. Ectasia moderada da aorta ascendente e leve da raiz de aorta e arco aórtico. Aumento importante das câmaras cardíacas esquerdas e leve de átrio direto. Disfunção sistólica global do VE de grau leve com comprometimento difuso da contratilidade miocárdica. Disfunção diastólica do tipo pseudonormal (grau II) com aumento das pressões de enchimento. Hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo. IM de grau importante. IAo de grau importante. Hipertensão pulmonar. Dr. Jackson se posiciona afirmando que: a revascularização deveria ser percutânea primeiro e depois de 3 meses o tratamento cirúrgico deveria ser realizado, assim, diminuiria o porte do procedimento e o risco cirúrgico. Clínico líder expõe sua opinião que a paciente é jovem, com valvopatia aórtica importante e com evolução de piora, sendo o atual momento o melhor para tratar com cirurgia.
    Decisão do Heart Team: Por fim, decidido por seguir com tratamento cirúrgico inicial, sendo risco de procedimento exposto e dividido com a paciente e familiares.
  • Mulher de 26 anos, com diagnóstico prévio de Cardiomiopatia hipertrófica. Refere que cursou por algumas vezes com episódios de lipotimia, porém precedido de sintomas e relacionado à mudança de decúbito. Refere também vir cursando com dor torácica que piora com esforço como caminhadas mais longas ou subir escadas/ladeiras.  Ecocardiograma realizado em 18/08/21: Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (Mediocavitária); Disfunção diastólica do tipo 1; Dilatação das artérias coronárias.  Ressonância magnética cardíaca (15/12/2021): AD: 39mm (menor eixo) e 26mm (menor eixo); Vol. AE: 89mm (53ml/m²); Parede lateral 25mm; Septo: 30mm; Parede anterior: 30mm; Parede inferior: 19mm; Massa de fibrose estimada com 22% do VE; Presença de derrame pleural laminar; Derrame pericárdico discreto; AE de volume aumentado importante; Hipertrofia assimétrica do VE; Diminuição dos volumes diastólicos finais do VE; função sistólica preservada com FEVE de 84%; Cardiomiopatia hipertrófica.
    Decisão do Heart Team: Decidido por encaminhar paciente para avaliação pelo cardiologista clínico no ambulatório de insuficiência cardíaca para definir tratamento, se paciente favorável para cirurgia de miectomia em conjunto com implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI).

Com decoração divertida, mais uma enfermaria pediátrica do Ana Nery é entregue após reforma

Foi entregue na quinta-feira (31), após obras de requalificação, mais uma enfermaria pediátrica do Hospital Ana Nery a ser totalmente requalificada.

A sala tem capacidade para atender até 6 pacientes. Esses leitos somam-se a outros três, que também foram totalmente requalificados e entregues no início do mês.

Além de revisão da parte elétrica e hidráulica, a requalificação das duas enfermarias deu grande atenção ao fator lúdico, já que se trata de uma unidade pediátrica, e transformou a área em uma incrível viagem pelo espaço sideral.

O tema central é o espaço, e cada enfermaria será um tipo de planeta. A sala entregue na quinta representa o planeta da diversão, enquanto a que ficou pronta no início do mês representa o planeta do conhecimento e do saber.

As paredes do “Planeta Diversão” mostram o astronauta criança, mascote da enfermaria, interagindo com brinquedos como montanha russa, roda gigante, cavalo de pau, entre outros. Já no “Planeta do Conhecimento e do Saber”, o pequeno astronauta se vê em meio a livros, lápis, letras, pinceis e outros materiais.

Além das salas, o corredor da ala pediátrica também ganhará decoração com tema espacial, simulando a viagem que as crianças farão até chegarem nos planetas (salas).

E para a imersão dos pequenos nesse mundo do espaço sideral ser completa, a sala no centro cirúrgico onde são realizados os procedimentos pediátricos foi decorada para ser a nave do astronauta.

Evento no Ana Nery discute importância dos cuidados paliativos

Foi realizado na manhã de quarta-feira (30), no auditório do Hospital Ana Nery, um encontro cujo tema foi “Cuidados Paliativos”.

Participaram da sessão médicos, psicólogos, enfermeiros e estudantes de medicina.

A finalidade da Sessão de Cuidados Paliativos é compartilhar o conhecimento e a experiência para redução do sofrimento do paciente e familiares, no contexto de doenças incuráveis ou que ameacem a vida.

A difusão desse conhecimento tem como objetivo melhorar qualidade na assistência dos pacientes que se enquadram no perfil.

Ana Nery promove semana de ações educativas para marcar o Dia Mundial do Rim

Foi encerrada no fim da manhã desta sexta-feira (11), a Semana NefroHAN, que promoveu ações integradas educativas sobre a doença renal. O evento, que começou na segunda-feira (7), foi idealizado para marcar o Dia Mundial do Rim, celebrado na quinta (10).

Ao longo da semana, foram realizadas lives no perfil do hospital no Instagram, panfletagem e orientação ao público externo do HAN. As atividades envolveram o conhecimento sobre doença renal e tratamento renal substitutivo, fatores de risco, além de hábitos e estilo de vida preventivo.

Nas ações, a equipe multiprofissional de saúde do Ana Nery informou ao público sobre os temas relacionados à educação da doença renal e ações de prevenção. Participaram do evento profissionais de enfermagem, medicina, fisioterapia, psicologia, nutrição, serviço social, pedagogia e técnicos em enfermagem.

Um dos momentos mais importantes foi o Pit Stop da Nefrologia, realizado no auditório do HAN. O objetivo foi levar informações sobre a doença renal, e sua prevenção, para os colaboradores do hospital.

Outro momento de muita relevância foram as atividades de fisioterapia promovidas, por dois dias seguidos, nas salas de hemodiálise.

Houve também momentos de descontração, com o músico Jamerson Rolemberg. Acompanhado de seu violino, ele passeou pelas salas de hemodiálise e emocionou pacientes e colaboradores com pérolas da música brasileira.

Na quinta-feira, data em que se celebrou o Dia Mundial do Rim, a equipe foi até o ambulatório do Ana Nery, onde orientou o público externo e promoveu uma atividade de alongamento.

No mesmo dia, Jacqueline Sacramento, assistente social do setor de Terapia Renal Substitutiva do HAN, e Dra. Maria Gabriela Guimarães, médica nefrologista do hospital, participaram de um evento online da Sociedade Brasileira de Nefrologia – Regional Bahia.

A semana foi encerrada no fim da manhã desta sexta, após uma live em que profissionais de saúde do Ana Nery falaram sobre a atuação da equipe multidisciplinar frente a doença renal crônica.

A cada ano, cerca 21 mil pessoas precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal no Brasil, sendo raros os casos de recuperação parcial da função renal. Além disso, a cada ano, somente 2.700 brasileiros têm a oportunidade de transplante. Dessa forma, a doença renal e suas consequências constituem um importante problema de saúde pública, que requer atenção diferenciada à prevenção e ao tratamento.