(071) 3117-1800
contato@han.net.br

Heart Team do Ana Nery debate casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 31 de maio, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (31), foram discutidos os casos de três homens (32, 55 e 68 anos) e uma mulher (com 57 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Homem de 57 anos, cujo caso foi enviado novamente à tela de regulação da CER, sendo rediscutido. Paciente com quadro de IAM em 18/04; realizou CATE com lesão grave de DA médio-distal e lesão de DP e VP em leito distal segmentar e fino calibre.
    Decisão do Heart Team: Diante da refratariedade dos sintomas, optado por regular para o HAN para angioplastia de DA.
  • Mulher de 57 anos, hipertensa, ex-tabagista, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). História familiar: pai 60 anos e irmão 50 anos falecido por IAM). Internada em outro serviço com diagnostico de IAM com supra de parede anterior e edema agudo de pulmão (EAP), segundo prontuário sem janela terapêutica para trombólise ou transferência. Realizou cate que evidenciou DA ocluída, lesões importantes em coronária direita (CD) e marginal (Mg).
    Decisão do Heart Team: Posterior exposição de caso e discussão, decidido por tratamento percutâneo.
  • Homem de 50 anos, hipertenso, diabético com quadro de doença arterial coronariana (DAC) estável e passado de acidente vascular cerebral (AVCs), sendo o último em marco/2022 (relato de não apresentar sequelas). Cateterismo cardíaco (CATE) com coronária direita (CD) e circunflexa (Cx) ocluídas. Descendente anterior (DA) com lesão ambígua moderada e grande diagonal (Dg) subocluido (grande Dg com grande território de irrigação).
    Decisão do Heart Team: Optado por seguir com cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com proposta de (MIE)>Dg.
  • Mulher de 58 anos, IAMSSST, Kilip I em outubro/2021, evoluindo e mantendo quadro de angina CCS IV. Realizou CATE com padrão triarterial com oclusões de CD e CX e DA com lesão grave de 80-90% e leitos distais finos com lesões difusas.
    Decisão do Heart Team: Discutido filme do CATE e impressão de que não houve injeção adequada na Cx (ostios separados), sendo optado por realização de novo CATE para melhor definição de conduta.
  • Mulher de 62 anos, hipertensa, diabética com quadro de IAM SST recente (ECG com ZEI anterosseptal), Eco com FE 24% e CATE com padrão triarterial grave – CATE com anatomia cirúrgica.
    Decisão do Heart Team: Apesar de elevado risco cirúrgico diante da disfunção grave de VE, optado por seguir com cirurgia de RM.
  • Mulher de 62 anos, diabética, artrite reumatoide com passado de IAM em 2021, submetida a ATC, na ocasião realizada Eco com FEVE 22%, disfunção grave de ventrículo esquerdo (VE) com imagem de massa em território de átrio esquerdo (AE) projetando para VE (questionado trombo versus mixoma), mantendo uso de anticoagulação plena – realizada nova RNM com impressão de componente de mixoma e trombo de AE. Apresentou hemorragia digestiva alta (HDA) com necessidade de hemotransfusão, realizada EDA com imagem sugestiva de neoplasia maligna gástrica. Priorizar terapia oncológica neste momento, sem indicação de intervenção cardíaca.
    Decisão do Heart Team: Optado por suspensão de anticoagulação e antiplaquetário por já ter apresentado sangramento na tentativa destas terapias.

Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 17 de maio, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (17), foram discutidos os casos de três mulheres (com 62, 70 e 78 anos) e um homem (com 68 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Mulher de 64 anos, internada em outro serviço com quadro de IAM de parede anterior. Antecedente de hipertenso, diabético. Realizou cate no Hospital Roberto Santos que evidenciou DA ocluída recebendo circulação colateral grau III, Grande marginal com lesão importante em teço proximal. Circunflexa (Cx) com lesão importante e leito fino coronária direita (CD) com múltiplas lesões e bom leito distal. Ventrículo esquerdo (VE) com disfunção. Hemodinâmica enviou o caso para discussão em Heart team para avaliação de proposta cirúrgica.
    Decisão do Heart Team: Após avaliação, decidido por solicitar ao serviço de origem informações claras sobre estado atual clínico, prescrição médica e dados de exames ecocardiográficos.
  • Homem com 57 anos, com caso rediscutido após nova solicitação da CER. Paciente com quadro de IAM em 18/04; realizou CATE com lesão grave de DA médio-distal e lesão de DP e VP em leito distal segmentar e fino calibre.
    Decisão do Heart Team: Diante da anatomia desfavorável para intervenção clinico ou percutânea, optado por manter decisão anterior de seguir com tratamento clinico otimizado.
  • Homem de 73 anos, hipertenso, insuficiência renal agudo KDIGO I. Diagnosticado com IACMCSST. Realizou no HAN cateterismo cardíaco em 27/04/2022: Descendente anterior (DA) apresenta calcificação severa com lesão de 99% na sua origem e oclusão total na sua porção média. Seu leito distal opacifica-se por circulação colateral de grau Circunflexa (Cx) irriga até a porção distal do sulco AV com padrão de artéria dominante, apresentando importante calcificação difusa com lesão de 90% na sua porção média, envolvendo a origem do seu segundo ramo marginal (medina 1,1,1), e lesão de 90% na sua porção distal, em direção ao grande ramo ventricular posterior. Coronária direita (CD) é de fino calibre e pequena expressão anatômica, apresentando lesão de 90% na sua porção média. Hemodinamicista avaliou cateterismo como não viável para tratamento percutâneo.
    Decisão do Heart Team: Decidido por regular paciente para avaliar tratamento cirúrgico.
  • Mulher de 76 anos, tabagista, amputação de membro inferior direito por neoplasia (relato familiar à equipe assistencial atual), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) sem demais comorbidades. Paciente regulada para HAN após decisão de Heart Team. Tomografia computadorizada de tórax (TC) apresentando ectasia da aorta ascendente, aneurisma fusiforme do joelho posterior do arco aórtico, com diâmetro 5.9cm e discreto abaulamento em seu contorno posterior, de aspecto inespecífico neste estudo sem contraste, podendo representar sinal de rotura ou iminência de rotura. Ainda, CATE em 14/04/2022 circulação coronária de dominância esquerda, CD tipo I sem lesões obstrutivas, tronco coronária esquerda bifurcado sem lesões. DA tipo III sem lesões. Cx tipo IV. Mg, VP e descendente posterior sem lesões.
    Decisão do Heart Team: Diante de discussão, decidido por abordagem endovascular com colocação de endoprótese para tratamento de estenose aórtica grave.
  • Mulher de 55 anos, hipertensa, doença renal crônica (DRC) estágio V (CKD EPI 5) – FAV radiocefálica em MSE (confeccionada em 17/11), Cardiopatia valvar: Insuficiência mitral (IM) e aórtica de grau importante. Insuficiência aórtica (IAo) de grau importante, doença de chagas (Sorologia +), nefro litíase prévia com 3 cirurgias para retirada de cálculo renal- 1ª há 25 anos e última há 7 anos e nódulo em tireoide desde 2017 > em acompanhamento com endocrinologista. Ecocardiograma realizado em 11/04/2022: fração de ejeção 45%. Ectasia moderada da aorta ascendente e leve da raiz de aorta e arco aórtico. Aumento importante das câmaras cardíacas esquerdas e leve de átrio direto. Disfunção sistólica global do VE de grau leve com comprometimento difuso da contratilidade miocárdica. Disfunção diastólica do tipo pseudonormal (grau II) com aumento das pressões de enchimento. Hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo. IM de grau importante. IAo de grau importante. Hipertensão pulmonar. Dr. Jackson se posiciona afirmando que: a revascularização deveria ser percutânea primeiro e depois de 3 meses o tratamento cirúrgico deveria ser realizado, assim, diminuiria o porte do procedimento e o risco cirúrgico. Clínico líder expõe sua opinião que a paciente é jovem, com valvopatia aórtica importante e com evolução de piora, sendo o atual momento o melhor para tratar com cirurgia.
    Decisão do Heart Team: Por fim, decidido por seguir com tratamento cirúrgico inicial, sendo risco de procedimento exposto e dividido com a paciente e familiares.
  • Mulher de 26 anos, com diagnóstico prévio de Cardiomiopatia hipertrófica. Refere que cursou por algumas vezes com episódios de lipotimia, porém precedido de sintomas e relacionado à mudança de decúbito. Refere também vir cursando com dor torácica que piora com esforço como caminhadas mais longas ou subir escadas/ladeiras.  Ecocardiograma realizado em 18/08/21: Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (Mediocavitária); Disfunção diastólica do tipo 1; Dilatação das artérias coronárias.  Ressonância magnética cardíaca (15/12/2021): AD: 39mm (menor eixo) e 26mm (menor eixo); Vol. AE: 89mm (53ml/m²); Parede lateral 25mm; Septo: 30mm; Parede anterior: 30mm; Parede inferior: 19mm; Massa de fibrose estimada com 22% do VE; Presença de derrame pleural laminar; Derrame pericárdico discreto; AE de volume aumentado importante; Hipertrofia assimétrica do VE; Diminuição dos volumes diastólicos finais do VE; função sistólica preservada com FEVE de 84%; Cardiomiopatia hipertrófica.
    Decisão do Heart Team: Decidido por encaminhar paciente para avaliação pelo cardiologista clínico no ambulatório de insuficiência cardíaca para definir tratamento, se paciente favorável para cirurgia de miectomia em conjunto com implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI).

Reunião semanal do Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 10 de maio, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (10), foram discutidos os casos de cinco mulheres (duas com 75 anos e as outras com 26, 55 e 64) e dois homens (com 57 e 73 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Mulher de 42 anos, hipertensa, insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) 62% e função biventricular preservada, dupla lesão mitral reumática (estenose mitral grave insuficiência mitral moderada – PSAP 120mmHg), FAARV (17/02/22) com CVQ em 17/02/2022, HP grave – RVP: 10 Woods. Clinicamente sem disfunção de câmara direitas. CATE de câmara direitas com RVP 10Woods, PmAP 61mmHg, CP 18mmHg, e gradientes transpulmonar 43mmHg.
    Decisão do Heart Team: Apesar de elevado risco associado a PSAP suprassistêmica, mais disfunção de ventrículo direito (VD) clinica ou ecocardiográfica, optado por seguir com troca valvar mitral (TVM) e plastia valvar tricúspide (VT).

 

  • Homem de 78 anos, hipertenso, dislipidêmico, tabagista, com Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Há alguns anos apresenta angina estável. Veio regulado para HAN para realização de CATE eletivo, apresentando em sala quadro de angina instável. Realizou CATE em 27/04/2022: tronco coronário esquerda (TCE) com calcificação e lesão de 90% na sua porção distal, descendente anterior (DA) apresenta calcificação e lesão difusa na sua porção proximal com ponto maior de obstrução de 90%, e coronária direita (CD) dominante e apresenta calcificação e oclusão total na sua porção proximal. Inicialmente discutido em enfermaria, por intervenção cirúrgica, porém paciente recusou-se a realização do procedimento. Dr. Felipe mantém opinião de proposta cirúrgica para tratamento.
    Decisão do Heart Team: Optado por persistir na indicação cirúrgica inicialmente (conversa direta com equipe clínica e cirúrgica com o paciente e familiares), caso mantenha recusa, seguir com angioplastia (ATC) de TCE-DA.

 

  • Homem de 83 anos, tabagista importante, diabético tipo 2, hiperplasia prostática, passado de IAM em 2010. Atual diagnóstico de IAM SST no contexto de choque séptico, sendo postergada realização de CATE nesse contexto. Realizado CATE com evidência de lesão grave de DA proximal e oclusão no 1/3M, CD ocluída e lesão moderada em circunflexa (Cx) e marginal (Mg). Clínico líder afiram que o paciente é frágil e tem internamento prolongado recente.
    Decisão do Heart Team: Após discussão chegou ao consenso de que caso é de muito alto risco para procedimento cirúrgico e a anatomia desfavorável para intervenção percutânea, sendo optado por seguir com tratamento clinico e otimização terapêutica.

 

  • Mulher de 76 anos, tabagista, amputação de membro inferior direito por neoplasia (relato familiar à equipe assistencial atual) sem demais comorbidades. Relatório de pedido de regulação descreve história da paciente: em 18/03/2022 com diagnóstico de edema agudo de pulmão (EAP) e bloqueio átrio ventricular (BAVT). Tomografia computadorizada de tórax (TC) apresentando ectasia da aorta ascendente, aneurisma fusiforme do joelho posterior do arco aórtico, com diâmetro 5.9cm e discreto abaulamento em seu contorno posterior, de aspecto inespecífico neste estudo sem contraste, podendo representar sinal de rotura ou iminência de rotura. Ainda, CATE em 14/04/2022 circulação coronária de dominância esquerda, CD tipo I sem lesões obstrutivas, tronco coronária esquerda bifurcado sem lesões. DA tipo III sem lesões. Cx tipo IV. Mg, VP e descendente posterior sem lesões.
    Decisão do Heart Team: Diante de discussão, optado por regular paciente para melhor avaliação de tratamento.

 

  • Homem de 64 anos. Veio ambulatorialmente para avaliação de risco, para realização de endarterectomia de carótida devido a AVC há 1 ano (sequela afasia de boca) com obstrução unilateral de carótida interna, porém eco evidenciando estenose aórtica (EAo) grave (AV 0.8cm² e gradiente médio 43mmHg).
    Decisão do Heart Team: Uma vez que sofreu evento neurológico há 1 ano, optado por seguir com troca valvar aórtica (TVAo) e seguir com acompanhamento conservador da lesão da carótida.

 

  • Homem de 57 anos, hipertenso, apresentou quadro de IAM em 18/04/2022; realizou CATE com lesão grave de DA médio-distal e lesão de DP e VP em leito distal segmentar e fino calibre.
    Decisão do Heart Team: Diante da anatomia desfavorável para intervenção clinico ou percutânea, optado por seguir com tratamento clinico otimizado.

Reunião semanal do Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 19 de abril, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (19), foram discutidos os casos de duas mulheres (com 48 e 55 anos) e um homem (com 66 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Homem de 41 anos, hipertenso, DRC dialítico por via trans hepático ICS fúngica, HMC: leveduras e gram negativo. Endocardite. TEP com anticoagulação protocolo FIDO, Dor coluna lombar com-TC coluna lombar 14/03/22: heterogeneidade da densidade dos ossos da coluna lombar, de aspecto inespecífico, ao método. A critério clínico, correlacionar com RM. Abaulamento difuso dos discos L3-L4 e L4-L5. Sífilis latente (nega tratamento prévio). ECOTE (29/03/22): Imagens sugestivas de vegetações, aderidas à face atrial da cúspide anterior da valva tricúspide. Imagem pericateter, insinuando-se da veia cava inferior para o átrio direito (trombo? vegetação?). Evoluindo com quadro de endocardite fúngica relacionado à ponta do cateter trans hepático – HMC com candida e gram – (ainda não identificado), em uso de anfotericina B e polimixina. Paciente com indicação de abordagem cirúrgica da endocardite fúngica relacionada ao cateter, porém angio-Tc com oclusão de VCS e VCI; sendo assim paciente sem condições de canulação para CEC, sendo assim sem condições de abordagem cirúrgica cardíaca.
    Decisão do Heart Team: Seguir com tratamento antibiótico da endocardite por 6 semanas e anticoagulação para manejo do trombo infectado. Definir em conjunto com a vascular o melhor momento para troca de acesso e transição para diálise peritoneal.
  • Homem de 36 anos, hipertenso, DRC dialítico desde dezembro/21 e usuário de drogas ilícitas com quadro de depressão, evoluiu com quadro de dissecção de aorta Stanford A subaguda (dor em fevereiro/2022). Realizou angio-TC com evidência de dissecção de aorta com maior diâmetro 47 mm. Associado ao quadro apresenta hipertensão refratária, com otimização de anti-hipertensivo oral (AHO) (em uso de 8 classes). Ainda apresenta quadro de anemia (investigação sugere anemia de doença crônica), com Hb estável, sem exteriorização de sangramentos. Apresenta quadro psiquiátrico compensado, sem contraindicação social para realização do procedimento.
    Decisão do Heart Team: Decidido consensualmente por seguir com abordagem cirúrgica.
  • Homem de 72 anos, portador de dupla lesão de prótese mitral com predomínio de estenose, 02 cirurgias prévias (Prolapso de valva mitral com plastia em 2013 e TVM biológica em 2014), FE 40%, disfunção renal com clearance de creatinina (ClCr) 42 ml/min (Cr 1,7), Ressincronizador desde 2015. Tem indicação de troca valvar mitral. Discutido em Heart team e considerado paciente elegível para o estudo SURVIV: valve in valve mitral X tratamento cirúrgico convencional.
    Decisão do Heart Team: Paciente será convocado para solicitação de AngioTC protocolo TAVI, CATE e ECO TE. Após exames, será encaminhado ao ambulatório de Check list e acompanhado pela equipe do estudo.
  • Homem de 68 anos, DRC com início recente de HD com quadro de angina instável. Paciente hipertenso. Passado BAVT – MP (28/02/2020) – Medtronic marca-passo bicameral. Rebordado cirurgicamente devido sangramento ativo na FO – 29/02/2020.  DM2. DRC – D. Em tela de regulação com pedido de ATC. Realizou CATE com lesão grave de DA e Dg.
    Decisão do Heart Team: Optado por seguir com angioplastia de DA e Dg.
  • Homem de 72 anos, previamente hipertenso e com quadro de angina estável há 4 anos (sem acompanhamento médico regular) refere ocorrência de dor precordial em queimação no dia 14/03, sem fator desencadeante aparente, graduada em 7/10, sem irradiação, como sintomas associados afirma tontura. Negava sudorese, náuseas e vômitos na época. Deu entrada na emergência do Hospital Municipal da cidade de origem 3h após o início do quadro, sendo realizados ECG (FA com resposta ventricular adequada e corrente de lesão subepicárdica em parede anterior) e MNM (negativos), laudados a época sem alterações compatíveis com IAM. É liberado no mesmo dia com prescrição de Amiodarona 100 mg 12/12h e Xarelto 20mg/dia, com melhora do quadro álgico, e encaminhamento para cardiologia ambulatorial. Em 16/03, em consulta ambulatorial, é encaminhado pelo cardiologista de volta ao serviço de urgência, com solitação para internamento e regulação para CATE. Evolui com lesão renal aguda.
    Decisão do Heart Team: Diante do exposto, decidido por solicitar exames ao serviço de origem para dar suporte melhor a decisão clínica.
  • Mulher de 28 anos, com hipertensão Pulmonar grave com PSAP 120 mmHg e PMAP 70mmHg, insuficiência tricúspide moderado, estenose valvar mitral reumática grave – Escore de Wilkins 8, sintomática.  Paciente, jovem, previamente hígida, refere dispneia aos grandes esforços há longa data, com piora há 04 meses, se tornando aos médios esforços (NYHA II) após síndrome gripal associado a edema de MMII. Relata que buscou PSF na sua cidade de origem e foi encaminhada para Cardiologista. Encaminhada ao HAN para troca valvar. No momento, nega queixas. Evoluindo clínica e hemodinamicamente estável.
    Decisão do Heart Team: Optado por manter tratamento cirúrgico.

Reunião do Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 12 de abril, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (12), foram discutidos os casos de cinco homens (dois com 72 anos além d eoutros três com 36, 41 e 68) e uma mulher (com 28 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

Homem de 36 anos, hipertenso, DRC V D desde dezembro/21 e usuário de drogas ilícitas com quadro de depressão, evoluiu com quadro de dissecção de aorta Stanford A subaguda (dor em fevereiro/2022). Realizou angio-TC com evidência de dissecção de aorta com maior diâmetro 47 mm. Associado ao quadro apresenta hipertensão refratária, com otimização de anti-hipertensivo oral (AHO). Apresentando quadro de anemia em investigação (Hb 6,7).
Decisão do Heart Team: Diante de quadro subagudo/crônico de aorta, optado por abordagem híbrida (cirurgia vascular e cardiovascular) após otimização de quadro clínico (controle pressórico, infeccioso e manejo da anemia).

Homem de 31 anos, sem comorbidades prévias, em relatório de regulação: com história de crise convulsiva há 11 dias. Fez um crânio TC que evidenciou lesão expansiva em região temporal, necessitando de craniotomia acordado para exérese lesional segura. Em ECO de 18/02/2022, visto uma lesão mitral reumática com estenose grave.
Decisão do Heart Team: Alto risco cirúrgico e sem indicação de tratamento. Optado por manter em tratamento clínico.

Homem de 67 anos, hipertenso. Em 21/03/2022, IAMCSST inferior não reperfundido. Realizou CATE com padrão triarterial e lesão grave de DA 1/3 médio-distal, lesão suboclusiva no ostio da Cx e grave na CD. Apesar de lesão em 1/3 médio-distal de DA, em vista de uma RM completa.
Decisão do Heart Team: Decidido por seguir com cirurgia de revascularização miocárdica.

Mulher de 67 anos. Em 10/01/2022, IAMSST Killip 3. Realizou CATE com padrão biarterial e lesão de TCE com DA subocluida e Eco com IM grave (funcional).
Decisão do Heart Team: STS e Euroscore de alto risco cirúrgico, sendo decidido por tratamento percutâneoda lesão de TCE e DA.

Mulher de 79 anos, com quadro de angina. Realizou CATE com padrão triarterial e lesão de TCE com múltiplas lesões.
Decisão do Heart Team: Diante de fragilidade e anatomia desfavorável para tratamento percutâneo, optado por seguir com tratamento clinico otimizado.

Mulher de 54 anos, hipertensa, tabagista importante, DRC dialítica, com SCA recente (IAMCSST em 12/2021) com alteração dinâmica do ECG e dor durante a HD. Realizou CATE com lesões difusas da DA, tendo ponto de suboclusão no 1/3 médio e CD ocluída.
Decisão do Heart Team: Diante da anatomia desfavorável para intervenção cirúrgica, optado por seguir com ATC da DA.

Homem de 55 anos, hipertenso, com má adesão ao tratamento medicamentoso. IAMSST recente em 20/03/2022. Realizou CATE com padrão triarterial com DA ocluída e doença difusa e segmentar (anatomia desfavorável para tratamento percutâneo e tratamento cirúrgico com possibilidade de enxerto apenas na DA).
Decisão do Heart Team: Optado por seguir com tratamento clínico otimizado, devido a anatomia desfavorável. Caso refratariedade de sintomas, reavaliar cirurgia de RM.

Mulher de 62 anos, sem comorbidades prévias. Paciente com quadro de Angina, realizou CATE no hospital Santa Izabel e filme encaminhado para avaliação quanto angioplastia.
Decisão do Heart Team: Artérias muito calcificadas sendo desfavorável para o tratamento percutâneo.

Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 5 de abril, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (5), foram discutidos os casos de quatro mulheres (de 54, 62, 67 e 79 anos de idade) e quatro homens (com 31, 36, 55 e 67 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Mulher de 45 anos. Tabagista, há quatro anos diagnosticada com cardiopatia reumática com estenose mitral grave associado a hipertensão pulmonar supra sistêmica (PSAP 147mmHg) com retificação sistodiastólica do septo IV com insuficiência tricúspide (IT) grave e disfunção sistólica do ventrículo direito (VD). CATE de câmaras direitas com PmAP 97mmHg com PAP 34mmHg.
    Decisão do Heart Team: Paciente sem sinais clínicos de disfunção de VD com boa funcionalidade, optado por seguir com TVM.
  • Mulher de 75 anos, hipertensa, com passado de correção de aneurisma de aorta toraco-abdominal com implante de prótese em 2016. Refere quadro de dispneia aos esforços com piora no último mês, rouquidão e dificuldade de deglutir. Há 14 dias procurou atendimento médico devido dispneia em repouso, tosse com raias de sangue e secreção hialina.
    Decisão do Heart Team: Optado por seguir com troca valvar aórtica (TVAo), correção de aneurisma de Ao ascendente e debranching de vasos das bases para correção endovascular de arco e aorta torácica descendente.
  • Homem de 59 anos, com IAM inferior submetido a angioplastia primária de CD. Ao CATE, DAC com lesão triarterial, apresenta lesão de TCE com DA ocluída. Eco com trombo em VE.
    Decisão do Heart Team: Optado por abordagem das lesões residuais com cirurgia de RM após 3 meses da ATC primária pelo risco x benefício de suspensão da DAPT neste momento, sendo a lesão de TCE crônica com DA ocluída.
  • Mulher de 55 anos, hipertensa, diabética e dislipidêmica. Realizou revascularização miocárdica (RM) em 2014, evoluindo com quadro de angina instável. CATE com enxerto MIE>DA pérvia e Sf ocluída (desfavorável para tratamento percutâneo).
    Decisão do Heart Team: Optado por otimização do tratamento clinico, controle glicêmico e reabilitação cardíaca.
  • Homem de 57 anos, hipertensa, fração de ejeção 37% em janeiro 2022 e com passado de IAM CSST anterior, submetido a ATC de DA em 2015 na ocasião. Evoluiu em 2019com quadro de angina estável, evoluindo a angina CCS III. Realizou CATE com DA ocluída, mantendo angina refrataria, em uso de 4 antianginosos.
    Decisão do Heart Team: Optado por encaminhamento para programa e de reabilitação cardíaca. Caso mantenha refratariedade de sintomas, prosseguir com cirurgia de RM.

Enviar mensagem
Precisa de ajuda? Entre em contato.
Agora você pode agendar e tirar suas dúvidas via WhatsApp.
Powered by