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MAPA T1: Ana Nery adquire tecnologia mais eficiente e menos invasiva para exames de ressonância cardíaca

O Ana Nery adquiriu recentemente uma nova tecnologia para os exames de Ressonância Cardíaca, que promoverá um diagnóstico ainda mais preciso de diversas condições cardíacas importantes. Somente o HAN oferece essa tecnologia pelo SUS, no estado.

De acordo com Dra. Sirlene Borges, médica radiologista coordenadora do serviço de Bioimagem do Ana Nery, O MAPA T1 permite a melhor mensuração de áreas do coração que estejam inflamadas e com cicatriz pós infarto, além da avaliação de outras alterações específicas. Isso não era possível na rotina da Ressonância Magnética Cardíaca e nos demais métodos de imagem, como tomografia e ecocardiograma.

A nova tecnologia fornece uma visualização não invasiva do tecido cardíaco, com potencial para, no futuro, inclusive substituir a realização de biópsia. O MAPA T1 fornece informações que muitas vezes não são demonstradas nas imagens, após a administração do meio de contraste, dando maior segurança ao médico na hora do diagnóstico.

Pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio, amiloidose, doença de Fabry, Talassemia irão se beneficiar da sua utilização. Além disso, o campo para pesquisa sobre essa nova ferramenta tem crescido e pode ajudar a entender melhor as patologias cardíacas no geral.

Procedimento de Oclusão Percutânea de Comunicação Interatrial do Tipo Ostium Secundum é realizado pela primeira vez no Ana Nery

Foi realizado pela primeira vez no Hospital Ana Nery, no último dia 18 de abril, um procedimento de Oclusão Percutânea de Comunicação Interatrial do Tipo Ostium Secundum (CIA OS). A intervenção foi feita pelo serviço de Hemodinâmica.

Esse procedimento tem a vantagem de ser minimamente invasivo, e é atualmente o método de escolha para esse tipo de cardiopatia congênita, com a possibilidade de alta hospitalar em 24 horas.

A intervenção cardíaca foi realizada pelos médicos hemodinamicistas Dra. Cauyna Moreira e Dr. Adriano Tamazato. O implante da prótese foi feito sob anestesia geral pelo Dr. Gustavo e guiado pela equipe de Ecocardiograma Transesofágico, formada por o Dr. Edmundo Câmara e Dr. Danilo.

A paciente tratada foi uma jovem de 20 anos, moradora do interior do estado. Após o procedimento, ela evoluiu de forma satisfatória, sendo encaminhada já acordada para a enfermaria, e recebendo alta hospitalar em 24 horas com exames de controle adequados.

A oclusão da Comunicação Interatrial do Tipo Ostium Secundum (CIA OS), feita através da intervenção hemodinâmica com prótese, é uma tecnologia que já é realidade no SUS para pacientes com até 21 anos, e deve ser indicada nos casos favoráveis para abordagem percutânea, a fim de oferecer o melhor cuidado ao paciente.

Reunião do Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 26 de abril, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (26), foram discutidos os casos de três mulheres (com 48, 61 e 77 anos) e um homem (com 72 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Homem de 66 anos, hipertenso, passado de infarto agudo do miocárdio sem supra de ST (IAMSSST) em 2016 com angioplastia (ATC) de descendente anterior (DA); taquicardia ventricular não sustentada (TVNS) em holter; insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER) 25% classe funcional (CF) NYHA III e perfil hemodinâmico (PH) A. Doença arterial coronária (DAC) triarterial. Varizes em MMII tratadas. Internado para implante de CDI no contexto de ICFER (FE 25% – reavaliada em ecocardiograma beira leito 33%), porém com queixa de angina, sendo optado por novo cateterismo (CATE) no internamento, com reestenose de stent em DA com lesão distal de 70%, lesão grave em diagonais (Dgls) e coronária direita (CD).
    Decisão do Heart Team: Optado por seguir com cirurgia de revascularização do miocárdio (RM). Posterior reavaliação do implante de CDI.
  • Mulher de 48 anos, hipertensão arterial resistente (diagnóstico há 28 anos), ex-tabagista, DAC estável, IC com fração de ejeção 50% e NYHA III. Em ressonância magnética miocárdica com diagnóstico de dissecção de aorta Stanford A crônica.  (sem temporalidade definida); – identificada à Angio-Tc sinais sugestivos de estenose de artéria renal esquerda, mantendo níveis pressóricos elevados apesar de otimização terapêutica.
    Decisão do Heart Team: Optado por cirurgia de aorta e RM (programar realização de CATE no pré-operatório). Caso mantenha níveis pressóricos elevados no pós-operatório, seguir com angioplastia de artérias renais.
  • Mulher de 55 anos. Previamente hipertensa e diabética. IAM SST recente. Realizou CATE com padrão triarterial, lesão 70% de DA (melhor vista na projeção caudal), Cx sub ocluída e CD ocluída.
    Decisão do Heart Team: Optado por seguir com cirurgia de RM.

Reunião semanal do Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 19 de abril, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (19), foram discutidos os casos de duas mulheres (com 48 e 55 anos) e um homem (com 66 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Homem de 41 anos, hipertenso, DRC dialítico por via trans hepático ICS fúngica, HMC: leveduras e gram negativo. Endocardite. TEP com anticoagulação protocolo FIDO, Dor coluna lombar com-TC coluna lombar 14/03/22: heterogeneidade da densidade dos ossos da coluna lombar, de aspecto inespecífico, ao método. A critério clínico, correlacionar com RM. Abaulamento difuso dos discos L3-L4 e L4-L5. Sífilis latente (nega tratamento prévio). ECOTE (29/03/22): Imagens sugestivas de vegetações, aderidas à face atrial da cúspide anterior da valva tricúspide. Imagem pericateter, insinuando-se da veia cava inferior para o átrio direito (trombo? vegetação?). Evoluindo com quadro de endocardite fúngica relacionado à ponta do cateter trans hepático – HMC com candida e gram – (ainda não identificado), em uso de anfotericina B e polimixina. Paciente com indicação de abordagem cirúrgica da endocardite fúngica relacionada ao cateter, porém angio-Tc com oclusão de VCS e VCI; sendo assim paciente sem condições de canulação para CEC, sendo assim sem condições de abordagem cirúrgica cardíaca.
    Decisão do Heart Team: Seguir com tratamento antibiótico da endocardite por 6 semanas e anticoagulação para manejo do trombo infectado. Definir em conjunto com a vascular o melhor momento para troca de acesso e transição para diálise peritoneal.
  • Homem de 36 anos, hipertenso, DRC dialítico desde dezembro/21 e usuário de drogas ilícitas com quadro de depressão, evoluiu com quadro de dissecção de aorta Stanford A subaguda (dor em fevereiro/2022). Realizou angio-TC com evidência de dissecção de aorta com maior diâmetro 47 mm. Associado ao quadro apresenta hipertensão refratária, com otimização de anti-hipertensivo oral (AHO) (em uso de 8 classes). Ainda apresenta quadro de anemia (investigação sugere anemia de doença crônica), com Hb estável, sem exteriorização de sangramentos. Apresenta quadro psiquiátrico compensado, sem contraindicação social para realização do procedimento.
    Decisão do Heart Team: Decidido consensualmente por seguir com abordagem cirúrgica.
  • Homem de 72 anos, portador de dupla lesão de prótese mitral com predomínio de estenose, 02 cirurgias prévias (Prolapso de valva mitral com plastia em 2013 e TVM biológica em 2014), FE 40%, disfunção renal com clearance de creatinina (ClCr) 42 ml/min (Cr 1,7), Ressincronizador desde 2015. Tem indicação de troca valvar mitral. Discutido em Heart team e considerado paciente elegível para o estudo SURVIV: valve in valve mitral X tratamento cirúrgico convencional.
    Decisão do Heart Team: Paciente será convocado para solicitação de AngioTC protocolo TAVI, CATE e ECO TE. Após exames, será encaminhado ao ambulatório de Check list e acompanhado pela equipe do estudo.
  • Homem de 68 anos, DRC com início recente de HD com quadro de angina instável. Paciente hipertenso. Passado BAVT – MP (28/02/2020) – Medtronic marca-passo bicameral. Rebordado cirurgicamente devido sangramento ativo na FO – 29/02/2020.  DM2. DRC – D. Em tela de regulação com pedido de ATC. Realizou CATE com lesão grave de DA e Dg.
    Decisão do Heart Team: Optado por seguir com angioplastia de DA e Dg.
  • Homem de 72 anos, previamente hipertenso e com quadro de angina estável há 4 anos (sem acompanhamento médico regular) refere ocorrência de dor precordial em queimação no dia 14/03, sem fator desencadeante aparente, graduada em 7/10, sem irradiação, como sintomas associados afirma tontura. Negava sudorese, náuseas e vômitos na época. Deu entrada na emergência do Hospital Municipal da cidade de origem 3h após o início do quadro, sendo realizados ECG (FA com resposta ventricular adequada e corrente de lesão subepicárdica em parede anterior) e MNM (negativos), laudados a época sem alterações compatíveis com IAM. É liberado no mesmo dia com prescrição de Amiodarona 100 mg 12/12h e Xarelto 20mg/dia, com melhora do quadro álgico, e encaminhamento para cardiologia ambulatorial. Em 16/03, em consulta ambulatorial, é encaminhado pelo cardiologista de volta ao serviço de urgência, com solitação para internamento e regulação para CATE. Evolui com lesão renal aguda.
    Decisão do Heart Team: Diante do exposto, decidido por solicitar exames ao serviço de origem para dar suporte melhor a decisão clínica.
  • Mulher de 28 anos, com hipertensão Pulmonar grave com PSAP 120 mmHg e PMAP 70mmHg, insuficiência tricúspide moderado, estenose valvar mitral reumática grave – Escore de Wilkins 8, sintomática.  Paciente, jovem, previamente hígida, refere dispneia aos grandes esforços há longa data, com piora há 04 meses, se tornando aos médios esforços (NYHA II) após síndrome gripal associado a edema de MMII. Relata que buscou PSF na sua cidade de origem e foi encaminhada para Cardiologista. Encaminhada ao HAN para troca valvar. No momento, nega queixas. Evoluindo clínica e hemodinamicamente estável.
    Decisão do Heart Team: Optado por manter tratamento cirúrgico.

Estudo do Ana Nery sobre técnica pioneira para tratamento endovascular de doenças da aorta é publicado na mais reconhecida revista de cirurgia vascular do mundo

Foi publicado na edição deste mês de abril, no Journal of Vascular Surgery, a mais reconhecida revista de cirurgia vascular do mundo, um estudo científico sobre técnica pioneira desenvolvida no Hospital Ana Nery para tratamento endovascular dos aneurismas e dissecções da aorta.

O estudo foi liderado pelo cirurgião vascular e endovascular, Dr. André Brito, e é direcionado para doenças que envolvem o arco da aorta.

A técnica desenvolvida no Ana Nery usa um protótipo de cateter para posicionar fios-guia nos ramos supra-aórticos. Isso permite a introdução e o avanço dos dispositivos com mais segurança e precisão.

A técnica possibilitou ao Ana Nery realizar os primeiros casos, inéditos na literatura mundial, com próteses fenestradas em que todos os ramos do arco aórtico já estão previamente canulados.

De acordo com Dr. Brito, “a técnica desenvolvida no HAN tem despertado interesse de cirurgiões de várias partes do mundo”.

CLIQUE AQUI PARA VER O ARTIGO NA JOURNAL OF VASCULAR SURGERY
https://www.jvascsurg.org/article/S0741-5214(22)00175-6/fulltext#relatedArticles

Reunião do Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 12 de abril, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (12), foram discutidos os casos de cinco homens (dois com 72 anos além d eoutros três com 36, 41 e 68) e uma mulher (com 28 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

Homem de 36 anos, hipertenso, DRC V D desde dezembro/21 e usuário de drogas ilícitas com quadro de depressão, evoluiu com quadro de dissecção de aorta Stanford A subaguda (dor em fevereiro/2022). Realizou angio-TC com evidência de dissecção de aorta com maior diâmetro 47 mm. Associado ao quadro apresenta hipertensão refratária, com otimização de anti-hipertensivo oral (AHO). Apresentando quadro de anemia em investigação (Hb 6,7).
Decisão do Heart Team: Diante de quadro subagudo/crônico de aorta, optado por abordagem híbrida (cirurgia vascular e cardiovascular) após otimização de quadro clínico (controle pressórico, infeccioso e manejo da anemia).

Homem de 31 anos, sem comorbidades prévias, em relatório de regulação: com história de crise convulsiva há 11 dias. Fez um crânio TC que evidenciou lesão expansiva em região temporal, necessitando de craniotomia acordado para exérese lesional segura. Em ECO de 18/02/2022, visto uma lesão mitral reumática com estenose grave.
Decisão do Heart Team: Alto risco cirúrgico e sem indicação de tratamento. Optado por manter em tratamento clínico.

Homem de 67 anos, hipertenso. Em 21/03/2022, IAMCSST inferior não reperfundido. Realizou CATE com padrão triarterial e lesão grave de DA 1/3 médio-distal, lesão suboclusiva no ostio da Cx e grave na CD. Apesar de lesão em 1/3 médio-distal de DA, em vista de uma RM completa.
Decisão do Heart Team: Decidido por seguir com cirurgia de revascularização miocárdica.

Mulher de 67 anos. Em 10/01/2022, IAMSST Killip 3. Realizou CATE com padrão biarterial e lesão de TCE com DA subocluida e Eco com IM grave (funcional).
Decisão do Heart Team: STS e Euroscore de alto risco cirúrgico, sendo decidido por tratamento percutâneoda lesão de TCE e DA.

Mulher de 79 anos, com quadro de angina. Realizou CATE com padrão triarterial e lesão de TCE com múltiplas lesões.
Decisão do Heart Team: Diante de fragilidade e anatomia desfavorável para tratamento percutâneo, optado por seguir com tratamento clinico otimizado.

Mulher de 54 anos, hipertensa, tabagista importante, DRC dialítica, com SCA recente (IAMCSST em 12/2021) com alteração dinâmica do ECG e dor durante a HD. Realizou CATE com lesões difusas da DA, tendo ponto de suboclusão no 1/3 médio e CD ocluída.
Decisão do Heart Team: Diante da anatomia desfavorável para intervenção cirúrgica, optado por seguir com ATC da DA.

Homem de 55 anos, hipertenso, com má adesão ao tratamento medicamentoso. IAMSST recente em 20/03/2022. Realizou CATE com padrão triarterial com DA ocluída e doença difusa e segmentar (anatomia desfavorável para tratamento percutâneo e tratamento cirúrgico com possibilidade de enxerto apenas na DA).
Decisão do Heart Team: Optado por seguir com tratamento clínico otimizado, devido a anatomia desfavorável. Caso refratariedade de sintomas, reavaliar cirurgia de RM.

Mulher de 62 anos, sem comorbidades prévias. Paciente com quadro de Angina, realizou CATE no hospital Santa Izabel e filme encaminhado para avaliação quanto angioplastia.
Decisão do Heart Team: Artérias muito calcificadas sendo desfavorável para o tratamento percutâneo.

Ana Nery é destaque no Encontro São Paulo de Cirurgia Vascular e Endovascular

O Hospital Ana Nery obteve grande destaque na 20ª edição do Encontro São Paulo de Cirurgia Vascular e Endovascular, realizado em 7, 8 e 9 de abril, na capital paulista. O evento é um dos mais tradicionais congressos da cirurgia vascular do país.

Pelo HAN, o médico Dr. João Pedro Carvalho apresentou o trabalho original “Experiência com Tratamento Endovascular da Coarctação da Aorta em Adultos”, que foi muito bem recebido e teve grande repercussão no evento.

Dr. André Brito, responsável pelo serviço de Cirurgia Endovascular do Ana Nery, comentou sobre o trabalho apresentado no congresso.

“A experiência no tratamento endovascular da coarctação da aorta em adultos do Ana Nery vem se consolidando já há alguns anos, com o apoio de diversas outras especialidades do hospital e, hoje, já se configura como a maior experiência no Brasil”, afirma.

Ainda no congresso, Dr. João Pedro sagrou-se o vencedor em uma competição na qual os médicos têm que responder a questões sobre casos clínicos reais. Quem acerta as condutas para a maior quantidade de casos, vence.

Trabalho do Ana Nery mostra antes e depois da colocação de endoprótese em coarctação da aorta

Trabalho do Ana Nery mostra antes e depois da colocação de endoprótese em coarctação da aorta

Heart Team do Ana Nery discute casos complexos de pacientes

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 5 de abril, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.

Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.

Nesta terça (5), foram discutidos os casos de quatro mulheres (de 54, 62, 67 e 79 anos de idade) e quatro homens (com 31, 36, 55 e 67 anos).

Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.

Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.

Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.

Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:

  • Mulher de 45 anos. Tabagista, há quatro anos diagnosticada com cardiopatia reumática com estenose mitral grave associado a hipertensão pulmonar supra sistêmica (PSAP 147mmHg) com retificação sistodiastólica do septo IV com insuficiência tricúspide (IT) grave e disfunção sistólica do ventrículo direito (VD). CATE de câmaras direitas com PmAP 97mmHg com PAP 34mmHg.
    Decisão do Heart Team: Paciente sem sinais clínicos de disfunção de VD com boa funcionalidade, optado por seguir com TVM.
  • Mulher de 75 anos, hipertensa, com passado de correção de aneurisma de aorta toraco-abdominal com implante de prótese em 2016. Refere quadro de dispneia aos esforços com piora no último mês, rouquidão e dificuldade de deglutir. Há 14 dias procurou atendimento médico devido dispneia em repouso, tosse com raias de sangue e secreção hialina.
    Decisão do Heart Team: Optado por seguir com troca valvar aórtica (TVAo), correção de aneurisma de Ao ascendente e debranching de vasos das bases para correção endovascular de arco e aorta torácica descendente.
  • Homem de 59 anos, com IAM inferior submetido a angioplastia primária de CD. Ao CATE, DAC com lesão triarterial, apresenta lesão de TCE com DA ocluída. Eco com trombo em VE.
    Decisão do Heart Team: Optado por abordagem das lesões residuais com cirurgia de RM após 3 meses da ATC primária pelo risco x benefício de suspensão da DAPT neste momento, sendo a lesão de TCE crônica com DA ocluída.
  • Mulher de 55 anos, hipertensa, diabética e dislipidêmica. Realizou revascularização miocárdica (RM) em 2014, evoluindo com quadro de angina instável. CATE com enxerto MIE>DA pérvia e Sf ocluída (desfavorável para tratamento percutâneo).
    Decisão do Heart Team: Optado por otimização do tratamento clinico, controle glicêmico e reabilitação cardíaca.
  • Homem de 57 anos, hipertensa, fração de ejeção 37% em janeiro 2022 e com passado de IAM CSST anterior, submetido a ATC de DA em 2015 na ocasião. Evoluiu em 2019com quadro de angina estável, evoluindo a angina CCS III. Realizou CATE com DA ocluída, mantendo angina refrataria, em uso de 4 antianginosos.
    Decisão do Heart Team: Optado por encaminhamento para programa e de reabilitação cardíaca. Caso mantenha refratariedade de sintomas, prosseguir com cirurgia de RM.

Com decoração divertida, mais uma enfermaria pediátrica do Ana Nery é entregue após reforma

Foi entregue na quinta-feira (31), após obras de requalificação, mais uma enfermaria pediátrica do Hospital Ana Nery a ser totalmente requalificada.

A sala tem capacidade para atender até 6 pacientes. Esses leitos somam-se a outros três, que também foram totalmente requalificados e entregues no início do mês.

Além de revisão da parte elétrica e hidráulica, a requalificação das duas enfermarias deu grande atenção ao fator lúdico, já que se trata de uma unidade pediátrica, e transformou a área em uma incrível viagem pelo espaço sideral.

O tema central é o espaço, e cada enfermaria será um tipo de planeta. A sala entregue na quinta representa o planeta da diversão, enquanto a que ficou pronta no início do mês representa o planeta do conhecimento e do saber.

As paredes do “Planeta Diversão” mostram o astronauta criança, mascote da enfermaria, interagindo com brinquedos como montanha russa, roda gigante, cavalo de pau, entre outros. Já no “Planeta do Conhecimento e do Saber”, o pequeno astronauta se vê em meio a livros, lápis, letras, pinceis e outros materiais.

Além das salas, o corredor da ala pediátrica também ganhará decoração com tema espacial, simulando a viagem que as crianças farão até chegarem nos planetas (salas).

E para a imersão dos pequenos nesse mundo do espaço sideral ser completa, a sala no centro cirúrgico onde são realizados os procedimentos pediátricos foi decorada para ser a nave do astronauta.