Foi realizado na manhã de quarta-feira (30), no auditório do Hospital Ana Nery, um encontro cujo tema foi “Cuidados Paliativos”.
Participaram da sessão médicos, psicólogos, enfermeiros e estudantes de medicina.
A finalidade da Sessão de Cuidados Paliativos é compartilhar o conhecimento e a experiência para redução do sofrimento do paciente e familiares, no contexto de doenças incuráveis ou que ameacem a vida.
A difusão desse conhecimento tem como objetivo melhorar qualidade na assistência dos pacientes que se enquadram no perfil.
Foi realizada na manhã desta terça-feira, 29 de março, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.
Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.
Nesta terça (29), foram discutidos os casos de três mulheres (de 45, 55 e 75 anos de idade) e dois homens (com 57 e 59 anos).
Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.
Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.
Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.
Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:
Homem de 58 anos, hipertenso e ex-tabagista. IAMCSST (inferior) Evoluído em 25/02/2022; realizou CATE em 02/03/2022 com padrão triarterial e lesão de TCE grave (DA e CD ocluídas). Eco com disfunção leve do ventrículo esquerdo (VE). Decisão do Heart Team: Apesar de leito distal da DA fino, optado por seguir com cirurgia de RM.
Mulher de 66 anos, hipertensa, FA (fibrilação atrial) crônica com passado de troca valvar mitral (TVM) bioprotese, evoluindo com disfunção da bioprotese do tipo estenose com insuficiência tricúspide (IT) grave – PSAP 91mmHg com função sistólica biventricular preservada. Decisão do Heart Team: Rediscutir na próxima sessão, após avaliação da paciente pelo cirurgião e realização de Eco TE e angio-TC.
Mulher de 73 anos, hipertensa, diabética, dislipidemias, diagnóstico de hipotireoidismo, com estenose aórtica e mitral graves sintomática com importante calcificação do anel mitral. Paciente com escore de avaliação de risco cirúrgico como moderado, porém pela dificuldade tecnica advinda da importante calcificação mitral e risco de disjunção do anel na abordagem cirúrgica; definida como risco cirúrgico proibitivo. Decisão do Heart Team: Paciente com angina instável recente e lesão grave de CD, optado por angioplastia (ATC) de CD.
Mulher de 68 anos, hipertensa, com passado de AVC, cirurgia de RM com internamento por quadro de EAP no H. Subúrbio. Realizou CATE com enxertos de MIE>DA e MID>Mg pérvios; lesão em CD desprotegida, porém múltiplas lesões com leito distal fino (desfavorável para intervenção percutânea). Decisão do Heart Team: Optado por manter em tratamento clinico.
Mulher de 77 anos, com passado de IAM SST (sem acompanhamento adequado na ocasião), reinternou por quadro de angina instável, apresentando EAP hipertensivo durante internamento. Eco com FE 35%. Realizou CATE com padrão triarterial com lesão grave de DA (subocluida), Cx distal, Mg importante e CD ocluída. Decisão do Heart Team: Diante de fragilidade da paciente e elevado risco cirúrgico, optado por discutir ATC de DA e Mg (caso paciente tenha prognóstico e expectativa de vida razoável pelas comorbidades e funcionalidade).
Mulher de 86 anos, hipertensa. Apresenta lesão em DA desfavorável para tratamento percutâneo em paciente de elevado risco cirúrgico. Decisão do Heart Team: Sugerimos otimização de tratamento clínico para controle de angina
A equipe do serviço de Hemodinâmica do Ana Nery realizou na última segunda-feira, 21 de março, o fechamento percutâneo de uma comunicação interatrial tipo forame oval patente (FOP) em um jovem de 20 anos, com uma prótese.
O procedimento por cateter possibilita uma rápida recuperação e alta hospitalar no dia seguinte, evitando uma cirurgia cardíaca aberta.
A intervenção cardíaca foi executada pelos hemodinamicistas Dr. Cristiano Guedes, Dra. Thaís Valente, Dra. Cauyna Moreira. O procedimento foi guiado por ecocardiografia transesofágica pelo Dr. Edmundo Câmara, e realizado sob anestesia geral por Dr. Jarbas.
A indicação do procedimento foi estabelecida após avaliação multidisciplinar, com o intuito de evitar recorrência de acidente vascular cerebral (AVC) relacionado ao FOP.
Tanto a equipe quanto o paciente se mostraram felizes com os resultados de mais uma intervenção percutânea estrutural no HAN.
Foi realizada na manhã desta terça-feira, 22 de março, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.
Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.
Nesta terça (22), foram discutidos os casos de cinco mulheres (de 66, 68, 73, 77 e 86 anos de idade) e um homem (com 58 anos).
Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.
Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.
Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.
Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:
Homem de 64 anos, hipertenso, diagnóstico de IAM CSST inferior em 11/03/2022- submetido a angioplastia (ATC) primária de coronária direita (CD); apresenta lesões residuais em marginal (Mg) e descendente anterior (DA) ostial, sendo optado por seguir tratamento das lesões residuais de forma cirúrgica. Decisão do Heart Team: Pelo risco de suspensão da DAPT neste momento, optado por manter ambulatoriamente por 90 dias para suspensão do clopidogrel e programar a cirurgia de revascularização do miocárdio (RM).
Homem, diabético, etilista, estenose de traqueia, com diagnóstico de IAMSST Killip IV em janeiro/2022. Realizou CATE, padrão de lesão triarterial, sendo DA proximal, circunflexa (Cx) proximal (ambas envolvendo bifurcação) e lesão grave de CD. Eco com disfunção de VE – FE 27%. Apresenta ainda quadro de estenose traqueal. Dr. Jackson opina que o paciente tem padrão arterial com múltiplas lesões, está colonizado e precisa fazer uma traqueostomia (TQT); tem risco de choque, mediante infecção; acredita que deve ser discutido com o paciente, e a equipe clínica deve avaliar e assumir o risco cirúrgico; não acredita que seja um caso favorável à cirurgia. Decisão do Heart Team: Ao final da discussão, foi mantida opinião clínica, sendo uma decisão não consensual. Apesar de leitos distais de fino calibre, no contexto de lesões proximais graves, optado por seguir com cirurgia de RM e será confeccionada TQT no mesmo tempo cirúrgico.
Homem de 66 anos, ex-etilista, ex-tabagsta. Com IAM SST recente. Rediscutido CATE realizado no HAN em 09/03/2022, com impressão de lesão moderada de Cx e CD, sem lesão grave. Decisão do Heart Team: Optado por seguir com tratamento clínico otimizado.
Homem de 52 anos, tabagista e sem outras comorbidades prévias conhecidas. Em 2/3/2022 buscou o serviço de emergência, 16° Centro de Saúde por dor precordial, com intensidade 10/10, irradiando para membro superior esquerdo e dorso, associada à náusea e sudorese, tendo recebido dose ataque com AAS (300mg) e clopidogrel (300mg). ECG ainda da unidade de origem evidenciou ritmo sinusal, com padrão de Sd Wellens tipo I (plus minus em V2). Cateterismo cardíaco realizado em 08/03/2022 no HUPES com padrão de DAC triarterial. Decisão do Heart Team: Após avaliação de CATE e discussão de anatomia, decidido por convocar para tratamento cirúrgico com proposto.
Homem de 70 anos, hipertenso, diabético, portador de doença renal crônica (dialítica) com quadro de aneurisma de aorta abdominal em proposta de correção endovascular. Na avaliação de risco perioperatório, identificada angina CCS e optado por realização de CATE pré-operatório, que evidenciou lesão coronariana, com lesão moderada em DA e grave em Cx com CD ocluída. Decisão do Heart Team: Uma vez que não há urgência/ emergência da abordagem do aneurisma abdominal, optado por otimizar terapia antianginosa e então programar a correção endovascular do aneurisma. Caso mantenha angina apesar de otimização, seguir com ATC de Cx.
Homem, hipertenso, tabagista, IT grave e IM moderada com quadro de IC FER (17%) com queixa de angina – realizou CATE em 13/03/2022 para investigação etiológica, sendo evidenciado lesão grave de DA 1/3 médio, CD ocluída, Cx ocluída distal. Decisão do Heart Team: Diante de paciente com disfunção grave de VE, optado por ATC de DA.
Mulher de 29 anos, com passado de endocardite tricúspide, evoluindo com perfuração das cúspides espessadas com imagem sugestiva de rotura da cúspide septal com flail, além de perfuração da cúspide anterior determinando falha de coaptação. Refluxo transvalvar excêntrico de grau grave (VC 0,9cm, fluxo reverso em veia hepática) ao Doppler e mapeamento de fluxo em cores. Difícil avaliação anatômica de valva tricúspide ao ecocardiograma transtoracico. PSAP estimada em 40mmHg. PAD 5mmHg. Decisão do Heart Team: Diante de paciente com IT importante e dilatação de câmaras direitas e hipertensão pulmonar, optado por seguir com abordagem cirúrgica da tricúspide.
O Hospital Ana Nery, referência na Bahia no tratamento a doenças cardiovasculares e renais, incluindo transplantes cardíacos e renais, foi destaque nacional com relação à quantidade de procedimentos realizados pelo SUS ao longo do ano de 2021. [Confira gráficos ao final do texto]
O hospital baiano foi líder em todo o Brasil no número de plásticas valvares ou trocas valvares múltiplas, com 203 procedimentos, entre janeiro e dezembro de 2021. O número é mais que o dobro do total atingido pelo Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, hospital que está em segundo na lista (com 95 procedimentos). Quando o foco são os hospitais do Nordeste, o segundo colocado totalizou 49 procedimentos. Se comparado com a performance do próprio HAN em 2020, quando realizou 110 procedimentos do tipo, os números quase que dobraram no intervalo de um ano.
O Ana Nery também foi o 1º lugar do país com relação aos procedimentos de correção endovascular de aneurisma/dissecção da aorta abdominal. Foram 260 procedimentos do tipo entre janeiro e dezembro do ano passado, enquanto o segundo lugar da lista obteve 144. Entre os hospitais do Nordeste, o segundo lugar da lista totalizou 101 procedimentos. Se o foco for a Bahia, o Hospital Ana Nery, em 2021, foi responsável por 71% de todos os procedimentos de correção endovascular de aneurisma/dissecção da aorta abdominal do estado.
Com relação às paratireoidectomias, o HAN ocupou a 2ª posição em todo o país, totalizando 41 procedimentos em 2021. O número indica um importante crescimento com relação a 2020, quando realizou 29 paratireoidectomias, ocupando a 3ª posição nacional.
Já nos procedimentos de implante e/ou troca de dispositivos eletrônicos, o Ana Nery ocupou o 3º lugar em todo o Brasil, com 839 procedimentos ao longo de 2021. Em 2020, o HAN realizou 510 procedimentos do tipo.
O Ana Nery teve crescimento também com relação aos transplantes renais. Nos procedimentos pediátricos, o hospital saiu da 12ª posição e foi para a 6ª em 2021, totalizando 14 procedimentos. Já nos transplantes renais adultos, o Ana Nery saiu da 13ª posição, que ocupava em 2020, e foi para a 7ª em 2021, totalizando 126 procedimentos.
Com relação às angioplastias coronarianas, o HAN ficou com o 2º lugar no Nordeste e 4º no Brasil, com 2.029 procedimentos. Em 2020, o hospital ocupou a 5ª posição entre as unidades da região Nordeste.
Já quando o foco foram os procedimentos de revascularização miocárdica com uso de extracorpórea (com 2 ou mais enxertos), o Ana Nery ocupou 1º lugar entre os hospitais do Nordeste, com 432 procedimentos. O segundo colocado da lista tem menos da metade do total do HAN (212). Em 2020, o Ana Nery realizou 249 procedimentos do tipo.
Apesar da pandemia, seguindo rígidos protocolos de segurança, o HAN não permitiu a desassistência da população do estado. O resultado desse trabalho árduo e cooperativo entre a SESAB e a UFBA resultou na plena atenção à alta complexidade no estado.
No último dia 17 de março, o HAN entrou oficialmente na era da TAVI (Tratamento Transcateter da Válvula Aórtica), procedimento que até então era inédito na unidade.
O primeiro paciente foi um homem com degeneração de prótese aórtica que apresentava elevado risco para cirurgia convencional, por causa de insuficiência cardíaca e também por apresentar um elevado risco de eventos de embolia pela presença intensa de cálcio na aorta.
O procedimento foi um sucesso, e o paciente apresentou boa evolução pós operatória.
Após entendimentos com a SESAB, ficou estabelecido que todos os processos judicializados ou indicados pelo time do coração (Heart Team) do HAN poderão realizar o procedimento no hospital.
O procedimento foi realizado pela equipe de hemodinamicistas liderada pelo Dr. Cristiano Guedes e contou ainda com acompanhamento ecocardiográfico realizado por Dr. Edmundo Câmara, coordenador do serviço.
O hospital pretende, em parceria com a SESAB, realizar rotineiramente esse procedimento que ainda depende de aportes da secretaria do Estado, visto que o SUS não financia esse tipo de tratamento.
Foi encerrada no fim da manhã desta sexta-feira (11), a Semana NefroHAN, que promoveu ações integradas educativas sobre a doença renal. O evento, que começou na segunda-feira (7), foi idealizado para marcar o Dia Mundial do Rim, celebrado na quinta (10).
Ao longo da semana, foram realizadas lives no perfil do hospital no Instagram, panfletagem e orientação ao público externo do HAN. As atividades envolveram o conhecimento sobre doença renal e tratamento renal substitutivo, fatores de risco, além de hábitos e estilo de vida preventivo.
Nas ações, a equipe multiprofissional de saúde do Ana Nery informou ao público sobre os temas relacionados à educação da doença renal e ações de prevenção. Participaram do evento profissionais de enfermagem, medicina, fisioterapia, psicologia, nutrição, serviço social, pedagogia e técnicos em enfermagem.
Um dos momentos mais importantes foi o Pit Stop da Nefrologia, realizado no auditório do HAN. O objetivo foi levar informações sobre a doença renal, e sua prevenção, para os colaboradores do hospital.
Outro momento de muita relevância foram as atividades de fisioterapia promovidas, por dois dias seguidos, nas salas de hemodiálise.
Houve também momentos de descontração, com o músico Jamerson Rolemberg. Acompanhado de seu violino, ele passeou pelas salas de hemodiálise e emocionou pacientes e colaboradores com pérolas da música brasileira.
Na quinta-feira, data em que se celebrou o Dia Mundial do Rim, a equipe foi até o ambulatório do Ana Nery, onde orientou o público externo e promoveu uma atividade de alongamento.
No mesmo dia, Jacqueline Sacramento, assistente social do setor de Terapia Renal Substitutiva do HAN, e Dra. Maria Gabriela Guimarães, médica nefrologista do hospital, participaram de um evento online da Sociedade Brasileira de Nefrologia – Regional Bahia.
A semana foi encerrada no fim da manhã desta sexta, após uma live em que profissionais de saúde do Ana Nery falaram sobre a atuação da equipe multidisciplinar frente a doença renal crônica.
A cada ano, cerca 21 mil pessoas precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal no Brasil, sendo raros os casos de recuperação parcial da função renal. Além disso, a cada ano, somente 2.700 brasileiros têm a oportunidade de transplante. Dessa forma, a doença renal e suas consequências constituem um importante problema de saúde pública, que requer atenção diferenciada à prevenção e ao tratamento.
Prover ações e serviços para a atenção integral à saúde da população, com qualidade e gestão eficiente dos recursos: essa é a missão do SUS e uma conquista do povo brasileiro.
No Ana Nery, filosoficamente, essa atuação se dá em consonância com um dos textos do filósofo chinês Lao-Tse (604-517 a.C.) presentes no Tao Te Ching, o Livro do Caminho e da Virtude.
No texto, o filósofo diz:
O caminho do céu é como o retesar do arco: a parte superior abaixa, a parte inferior sobe, a parte que possui sobra é diminuída, a parte não suficiente é completada.
O caminho do céu diminui a sobra possuída, completa o não suficiente.
Mas o caminho do homem não se orienta assim: diminui do não suficiente, para oferecer ao que possui sobra.
Mas quem pode possuir sobra para oferecer ao mundo? Somente aquele que possui o caminho.
Por isso, o homem sagrado age sem querer para si, conclui a obra, mas não se apega; e não deseja mostrar a sua proeminência.
No Ana Nery, todos os esforços são desenvolvidos baseados nas orientações do texto de Lao-Tse:
Os movimentos são coordenados, de forma a maximizar a eficiência e os resultados.
A gestão está sempre atenta para reduzir o que sobra, e oferecer o que falta.
E sempre com os olhos focados não em nós mesmos, mas em quem é a razão de nossa existência: nossos pacientes e suas famílias.
Foi realizada na manhã desta terça-feira, 8 de março, mais uma reunião semanal do Heart Team (Time do Coração) do Hospital Ana Nery.
Formada por equipes de cirurgiões cardíacos, anestesistas, cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, enfermagem especializada, engenharia clínica e direção médica, o Heart Team tem como foco discutir os casos mais complexos, nos quais a decisão de intervir de forma percutânea ou cirúrgica não está clara.
Nesta terça (8), foram discutidos os casos de quatro homens (de 59, 65, 70 e 82 anos de idade) e uma mulher (com 69 anos).
Nas reuniões do Heart Team, cada apresentação é liderada pelo clínico líder da enfermaria, com a apresentação feita pelo residente. Todos podem opinar e, em caso de não haver consenso, o clínico líder pode conduzir de forma orientada pelos melhores interesses do paciente e sua família.
Para casos mais avançados, há a participação da equipe especializada de cuidados proporcionais e paliação.
Além disso, todas as reuniões são registradas e compõem um acervo para pesquisa e consulta de casos complexos conduzidos pelo hospital.
Confira a decisão do caso apresentado na reunião anterior:
Adolescente, sexo masculino, 14 anos, internado desde novembro com quadro de insuficiência cardíaca (IC) descompensada, com choque cardiogênico e uso de dobutamina para manejo de choque. Ao ecocardiograma, paciente apresenta IAo grave de questionada etiologia reumática, com Insuficiência mitral (IM) grave aparente secundaria pelo ECO, Insuficiência tricúspide (IT) moderada com hipertensão pulmonar moderada com PSAP 65. Chama atenção uma evolução rápida do quadro no contexto de um paciente jovem com dilatação grave do ventrículo esquerdo (VE), com diâmetro diabólico de 82 e sistólica de 72. FEVE 25%. Diante de um risco cirúrgico muito elevado, decidido por não seguir com troca valvar. Paciente atualmente com quadro infeccioso em uso de antibiótico. Decisão do Heart Team: Optado e realizada orientação de médico assistente, sobre manejo clínico inicial, tratamento infeccioso, tratamento clínico da IC. Posteriormente caso o paciente evolua com controle do quadro, evoluir com protocolo de avaliação para transplante cardíaco.
O “cão terapeuta” Thor, um labrador de cinco anos de idade, retornou nesta terça-feira (8) ao Ana Nery, para visitar os pequenos pacientes da cardiopediatria. Ele já havia visitado o HAN em dezembro de 2021.
Treinado especialmente para confortar e auxiliar no tratamento de pacientes, Thor distribuiu simpatia, ganhou carinho e até entregou presentes para as mamães do local, em homenagem ao Dia da Mulher.
Thor visitou todas as enfermarias da ala pediátrica, ganhou biscoito e muito carinho dos pequenos.
Para exercer sua função de “cão terapeuta”, Thor passou por treinamento especializado.