
Melhor Tecnologia, Mais Gastos Piores Resultados
Whady Hueb
Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP – Brasil
Palavras-chave Revascularização Miocárdica / economia; Revascularização Miocárdica / mortalidade; Angioplastia Coronária com Balão; Procedimentos Cirúrgicos Robóticos / tendências; Stents Farmacológicos / economia; Salas Cirúrgicas / tendências
A revascularização cirúrgica do miocárdio vem experimentando mudanças tecnológicas substanciais desde o seu surgimento. De fato, técnicas cirúrgicas primitivas sem nenhum fundamento fisiológico foram empregados para criar condições de aumento da oferta de sangue ao miocárdio isquêmico. Nessas técnicas, incluíram-se a “talcagem” do pericárdio, a ligadura do seio venoso, a cirurgia de Beck, a cirurgia de Vineberg dentre outras. Contudo, dados seus resultados frustrantes, e por não corresponderem às expectativas, essas técnicas foram abandonadas.
O surgimento de uma nova técnica, mais racional – o bypass aorto-coronário com enxertos venosos, e posteriormente, com enxertos arteriais – permitiu maior fluxo de sangue no miocárdio isquêmico. Continue reading